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Novas aventuras em mim (menor)

Aventuras em mim (menor)? Escrever é aventura, é incógnita. Viagem de dedos por sonhos, desejos, fantasias, pequenas e grandes coisas sobre mim e o mundo à minha volta. Desejo de partilha, também. De sentimentos, emoções, momentos, vivências, silêncios até. Quanto ao “menor”, é uma brincadeira, um pequeno trocadilho com a nota musical Mi menor. É, também, uma medida da minha humildade, da consciência brutal das minhas limitações como escriba.

01 junho 2006

Deixem-me sonhar...

Deixem-me viver o sonho feliz que trago nos olhos...

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Imagine

Imagine there's no heaven,
It's easy if you try,
No hell below us,
Above us only sky,
Imagine all the people
Living for today...

Imagine there's no countries,
It isn’t hard to do,
Nothing to kill or die for,
No religion too,
Imagine all the people
Living life in peace...

Imagine no possessions,
I wonder if you can,
No need for greed or hunger,
A brotherhood of man,
Imagine all the people
Sharing all the world...

You may say I’m a dreamer,
But I’m not the only one,
I hope some day you'll join us,
And the world will live as one.

(John Lennon, 1971)

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(Criança cambojana procura comida e plásticos para vender numa lixeira de Pnom Pen)

Nada posso acrescentar a este hino de Lennon ou ao que escrevi nos meus textos sobre a erradicação da fome infantil – e que vale para todas as poucas-vergonhas que temos vindo a semear mundo adentro. Seria redundante, seria presunçoso, seria inútil. Quero apenas recordar que nem só de grandiloquência vive o Homem. Pequenos gestos podem fazer a diferença entre lágrimas e sorrisos, entre olhos que espreitam o infinito e bocas famintas a vasculhar lixeiras. Por exemplo: 60 euros por ano é quanto custa tirar uma criança timorense das escolas-barracas da ajuda humanitária e pô-la a estudar na Escola Portuguesa de Dili (1). Discriminação? Pois é! Pior será ficar de braços cruzados, à espera da terra prometida das igualdades impossíveis...

1 – Já agora e sem querer fazer demagogia barata: alguém me explica, como se eu fosse uma criança de quatro anos, porque diabo os soldados e os funcionários da ONU em Timor recebem 100 dólares por dia de ajudas de custo e um timorense com a tremenda sorte de ter um emprego ganha 6 dólares por semana? E assim vamos abrindo a cova onde havemos de nos enterrar...

www.unicef.pt
www.amnistia-internacional.pt

Sem desprimor por todas as crianças do mundo, seja-me permitido dedicar este “post” aos meus primos David, Elisa, Ana Rita e Filipe. Que cresçam felizes!

Fiquem bem. Vemo-nos por aí...

2 Comments:

Blogger Ritinha said...

adoro essa canção... e adorei o post também!obrigada pela visita e pelo comentario la no meu blog!
prometo voltar e ler os posts com mais atençao assim que tiver mais algum tempo livre

beijinhos

quinta-feira, 01 junho, 2006  
Blogger Ritinha said...

cá estou outra vez... aqui há uns dias perguntaste-me qual dos estilos de escrita mais me agradava - o do post das cervejas ou dos outros... Reli esse post e vários dos outros e não consigo dar-te uma resposta objectiva. Só de posso dizer que gosto do teu blog e da tua escrita, seja ela mais descontraída ou menos. Por isso, na minha opinião, escreve o que e como realmente de apetecer...
quanto à outra pergunta, descobri o teu blog enquanto vagueava na blogsfera, acho que através de um comentario teu num outro blog.
já me esquecia, pediste-me também um email para onde pudesses enviar uns textos teus.aqui está: sonhosquimeraseoutraspoesias@hotmail.com


Beijinhos

domingo, 04 junho, 2006  

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