Dois apelos, simplesmente!
Chama-se João Carlos e tem sete anos. Não anda a estafar ténis em loucas correrias atrás de uma bola. Nem envolve o chiar dos travões da bicicleta numa nuvem de poeira, ali, no jardim do seu bairro. E, provavelmente, este ano as praias não o verão transformar sonhos em castelos de areia. Não! Ele, o João Carlos, está preso. Refém da leucemia que o consumirá aos poucos, até nada mais lhe restar que um sorriso nos olhos, a mingua de forças impedindo-o de chegar aos lábios. Deitado numa cama do IPO há já seis meses, trava a batalha pela sua vida à custa de químicos com nomes complicados. Com isso, regateia minutos ao talhe da foice. Não chega, porque o João quer anos de vida, muitos e muitos! Para, à beira do Atlântico, fazer cumprir Portugal - como reclamava o poeta!
Por isso, sejamos solidários. Um pouco do nosso corpo em troca do futuro. Excelente negócio, digo eu! Uns centímetros cúbicos da nossa medula óssea a viajar para a imortalidade. No corpo do João e nos que vierem depois dele. E é tão simples. Basta querer e, nesta correria em que transformámos as nossas vidas, parar uns segundos e doar uns milhares das nossas células. Eu sei que incomoda! Eu sei que, se calhar, até vai doer quando um enfermeiro nos espetar uma agulha no corpo. Eu sei que temos as compras a fazer e os putos a deixar na escola e os comboios a apanhar e a telenovela das nove a ver. O João também terá, se o deixarmos.
Assim, para quem estiver disposto a perder uns minutinhos do seu precioso tempo, aqui fica o endereço do local de recolha:
Hospital Pulido Valente – Lumiar
Centro Nacional de Dadores de Medula (www.CHSUL.pt)
Telefone: 21 750 41 00
Horário de recolha: Segunda a Sexta, das 9h00 às 15h00
Este fim-de-semana, nova batalha na guerra à fome e à pobreza. O Banco Alimentar realiza um dos seus peditórios em 589 estabelecimentos comerciais localizados nas zonas de Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Aveiro, Abrantes, S. Miguel, Setúbal, Cova da Beira, Leiria-Fátima e, pela primeira vez, nas Caldas da Rainha/Óbidos. Será que, por uns pacotes de arroz ou leite, que podem fazer a diferença entre a dignidade de uma vida ou um trambolhão na valeta, optaremos por mais uma noitada na discoteca ou por mais um DVD?...
Vá lá, vamos mostrar a fibra de que somos feitos. Fiquem bem. Vemo-nos por aí…
Por isso, sejamos solidários. Um pouco do nosso corpo em troca do futuro. Excelente negócio, digo eu! Uns centímetros cúbicos da nossa medula óssea a viajar para a imortalidade. No corpo do João e nos que vierem depois dele. E é tão simples. Basta querer e, nesta correria em que transformámos as nossas vidas, parar uns segundos e doar uns milhares das nossas células. Eu sei que incomoda! Eu sei que, se calhar, até vai doer quando um enfermeiro nos espetar uma agulha no corpo. Eu sei que temos as compras a fazer e os putos a deixar na escola e os comboios a apanhar e a telenovela das nove a ver. O João também terá, se o deixarmos.
Assim, para quem estiver disposto a perder uns minutinhos do seu precioso tempo, aqui fica o endereço do local de recolha:
Hospital Pulido Valente – Lumiar
Centro Nacional de Dadores de Medula (www.CHSUL.pt)
Telefone: 21 750 41 00
Horário de recolha: Segunda a Sexta, das 9h00 às 15h00
Este fim-de-semana, nova batalha na guerra à fome e à pobreza. O Banco Alimentar realiza um dos seus peditórios em 589 estabelecimentos comerciais localizados nas zonas de Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Aveiro, Abrantes, S. Miguel, Setúbal, Cova da Beira, Leiria-Fátima e, pela primeira vez, nas Caldas da Rainha/Óbidos. Será que, por uns pacotes de arroz ou leite, que podem fazer a diferença entre a dignidade de uma vida ou um trambolhão na valeta, optaremos por mais uma noitada na discoteca ou por mais um DVD?...
Vá lá, vamos mostrar a fibra de que somos feitos. Fiquem bem. Vemo-nos por aí…
3 Comments:
Jorge, boa iniciativa neste post!!Se for ao Porto este fim de semana, passarei por lá e deixarei alguma coisa no banco alimentar!!quanto ao resto, sou muito pouco corajosa, além de ter as tensões muito baixas!!Quando tiro sangue desmaio quase sempre!! beijos
jó palavras para quê ?! não nem consigo acrescentar nada aquilo que acabas.t de escrever...
ines lima
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