Auto-retrato em alheios olhos
A planura a fazer-se céu, apenas alquebrada pelas serranias distantes. Oliveiras dispersas em restos de trigais. Gado respigando o pasto com os olhos no Outono que se avizinha. Um cavalo que veio, de mansinho, num ímpeto de amizade. E eu, telúrico, despido de artifícios, retribuindo mimos, apanhado pelo meu primo Manel na paz de quem apenas aqui, no regaço da terra, se sente verdadeiramente em casa. Este é o Jorge genuíno, puro, que poucos conhecem, nascido e crescido entre o dourado das espigas além-Tejo e a serenidade dos jardins encantados de uma certa quinta ribatejana... Mas isso são outras histórias.
Fiquem bem. Vemo-nos por aí...
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