COSMOGONIA MALGACHE
Madagáscar, o lar dos lémures-de-cauda-anelada, separou-se de África há cerca de 160 milhões de anos, por acção do movimento da crosta terrestre sobre um manto viscoso de lava. O Homem chegou à quarta maior ilha do mundo há, mais coisa menos coisa, 2500 anos. Vieram do que é hoje a Indonésia.
Bom... como não podia deixar de ser, ao longo destes 2500 anos de ocupação humana, as diversas tribos criaram uma cosmogonia que lhes permitisse compreender o mundo à sua volta e a razão de estarem naquela ilha naquele exacto momento, a discorrerem sobre a natureza e sentido da existência.
Então, é assim: no princípio, havia um homem e duas mulheres, precursores da nossa espécie (a história, tanto quanto sei, é omissa quanto às suas origens). Isto de trios, quando se trata de partilha do mesmo tecto, normalmente resulta mal. As duas mulheres ficaram com ciúmes e o problema da paz conjugal resolveu-se com a varinha mágica do Harry Potter: uma das mulheres transformou-se num lémur-de-cauda anelada!
O "canto" matinal dos lémures-de-cauda-anelada (que demarca territórios e é um aviso contra intrusos) é o chamamento angustiado de uma mulher pela outra. Procuram unir o que alguém separou.
E agora, a pergunta idiota: porque é que o relato do Génesis há-de merecer mais credibilidade do que esta cosmogonia malgache?
Bom... como não podia deixar de ser, ao longo destes 2500 anos de ocupação humana, as diversas tribos criaram uma cosmogonia que lhes permitisse compreender o mundo à sua volta e a razão de estarem naquela ilha naquele exacto momento, a discorrerem sobre a natureza e sentido da existência.
Então, é assim: no princípio, havia um homem e duas mulheres, precursores da nossa espécie (a história, tanto quanto sei, é omissa quanto às suas origens). Isto de trios, quando se trata de partilha do mesmo tecto, normalmente resulta mal. As duas mulheres ficaram com ciúmes e o problema da paz conjugal resolveu-se com a varinha mágica do Harry Potter: uma das mulheres transformou-se num lémur-de-cauda anelada!
O "canto" matinal dos lémures-de-cauda-anelada (que demarca territórios e é um aviso contra intrusos) é o chamamento angustiado de uma mulher pela outra. Procuram unir o que alguém separou.
E agora, a pergunta idiota: porque é que o relato do Génesis há-de merecer mais credibilidade do que esta cosmogonia malgache?
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